terça-feira, 6 de novembro de 2012

Música adaptada - Amado Jorge

No forró do Jorge
Pra ninguém ficar parado
Em homenagem ao nosso Jorge
Salve Jorge, Jorge Amado

Um autor de grande nome
Fala sobre coisas belas
É um autor de várias obras
Entre elas Gabriela

Vamos contar pra vocês
Preste muito atenção, o nome dele é Jorge Amado
Salve Jorge meu irmão
Um autor de coisas belas
Um autor de alegrias
Um autor de autoridade
Ele é filho da Bahia.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Grito de Guerra

Ganhar ou perder o importante é competir,
Cuidado com o Amado que o Jorge vem aí,
Agora eu quero vê tirar o pé do chão
Amado, Amadinhom Gonzaga, Gonzagão.

A equipe Amado Jorge chegou
Vocês não vão acreditar
Nós vamos relembrar, homenagear
Quem transformou as obras na cultura popular

100 anos se passaram esse é o centenário
Olha só como estão voltando às suas obras
Sendo relembrados, homenageados
É Luiz Gonzaga e o Jorge Amado!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Tiêta do Agreste - Jorge Amado




Por que falar da obra Tiêta do Agreste? Então, iremos comentar sobre a obra porque a partir da mesma retiramos uma cena ao qual iremos apresentar a peça "Humor com cultura". E a obra Tiêta do Agreste tem tudo a ver com o tema. Daí uma breve síntese:

Em um melodramático folhetim, nasce "Tiêta do Agreste, fogosa pastora de cabras e namoradora de homens, a adolescente é surrada pelo pai e expulsa de Santana do Agreste graças à delação de suas aventuras eróticas por parte da irmã mais velha, a pudica e reprimida Perpétua. Um quarto de século depois, rica quarentona, Tieta retorna em triunfo ao vilarejo, no interior da Bahia. Com dinheiro e influência política, ajuda a família e traz benefícios à comunidade, entre eles a luz elétrica.
Para os parentes e amigos de Agreste, Tieta enriqueceu no sul ao se casar com um industrial e comendador. Mas aos poucos o narrador vai plantando no leitor a dúvida, o descrédito, até revelar a história oculta da protagonista: Tieta se prostituíra e virara cafetina em São Paulo, razão de sua riqueza e de seu trânsito entre os poderosos. Nesse acerto de contas com o passado, ela acaba se envolvendo na acirrada disputa em torno do futuro do lugarejo.


Publicado em 1977, o romance foi adaptado com sucesso para a televisão e o cinema. A narrativa descontínua, feita de avanços, recuos e mudanças do ponto de vista, atesta a maturidade literária de Jorge Amado e mantém até hoje o impacto e o frescor.



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Luiz Gonzaga


Luiz Gonzaga do Nascimento era filho de Januário José Santos, lavrador e sanfoneiro, e de Ana Batista de Jesus, agricultora e dona de casa. Nasceu na cidade de Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912. Desde criança se interessou pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas, feiras e forrós.

Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário, mas já era conhecido como sanfoneiro. Viajou pelo Brasil como corneteiro e, de vez em quando se apresentava em festas, tocando sanfona. Deu baixa em 1939 e foi morar no Rio de Janeiro, levando sua primeira sanfona nova.


  

Passou a tocar nos mangues, no cais, em bares, nos cabarés da Lapa, além de se apresentar nas ruas, passando o chapéu para recolher dinheiro. Começou a participar de programas de calouros, inicialmente sem êxitos, até que, no programa de Ary Barroso, na Rádio Nacional, solou uma música sua, "Vira e mexe", e ficou em primeiro lugar. A partir de então, começou a participar de vários programas radiofônicos, inclusive gravando discos, como sanfoneiro, para outros artistas, até ser convidado para gravar como solista, em 1941.

Prosseguiu fazendo programas de rádios, que estavam no auge e tinham artistas contratados. Trabalhou na Rádio Clube do Brasil e na Rádio Tamoio, e prosseguia gravando seus mais de 50 solos de sanfona. Em 1943, já na Rádio Nacional, passou a se vestir como vaqueiro nordestino e começou a parceria com Miguel Lima, que colocou letra em "Vira e mexe", transformando-a em "Chamego", com bastante sucesso. Nessa época, recebeu de Paulo Gracindo o apelido de Lua.
  



Sua parceria com Miguel Lima decolou e várias músicas fizeram sucesso: "Dança, Mariquinha" e "Cortando Pano", "Penerô Xerém" e "Dezessete e Setecentos", agora gravadas pelo sanfoneiro e, também cantor, Luiz Lua Gonzaga. No mesmo ano, tornou-se parceiro do cearense Humberto Teixeira, com quem sedimentou o ritmo do baião, com músicas que tematizavam a cultura e os costumes nordestinos. Seus sucessos eram quase anuais: "Baião" e "Meu Pé de Serra" (1946), "Asa Branca" (1947), "Juazeiro" e "Mangaratiba" (1948) e "Paraíba" e "Baião de Dois" (1950).
 
Em 1945, assumiu a paternidade de Gonzaguinha, seu filho com a cantora e dançarina Odaléia. E, em 1948, casou-se com Helena das Neves. Dois anos depois, conheceu Zé Dantas, seu novo parceiro, pois Teixeira cumpria mandato de deputado estadual, afastando-se da música. Já em 1950, fizeram sucesso com "Cintura Fina" e "A Volta da Asa Branca". Nessa década, a música nordestina viveu sua fase áurea e Luiz Gonzaga virou o Rei do Baião.
 
Outros ritmos, como a bossa-nova, subiram ao palco, e o Rei do Baião voltou a fazer shows pelo interior, sem perder a popularidade. Zé Dantas faleceu em 1962 e o rei fez parcerias com Hervê Cordovil, João Silva e outros. "Triste Partida" (1964), de Patativa do Assaré, foi também um grande sucesso. Suas músicas começaram a ser regravadas pelos jovens cantores: Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Caetano Veloso, que o citavam como uma das influências. Durante os anos 70, fez shows no Teatro Municipal, de São Paulo e no Tereza Raquel, do Rio de Janeiro.
 
Nos anos 80, sua carreira tomou novo impulso. Gravou com Raimundo Fagner, Dominguinhos, Elba Ramalho, Milton Nascimento etc. Sua dupla com Gonzaguinha deu certo. Fizeram shows por todo o país com "A Vida de Viajante", passando a ser chamado de Gonzagão. Em 84, recebeu o primeiro disco de ouro com "Danado de Bom". Por esta época apresentou-se duas vezes na Europa; e começaram a surgir os livros sobre o homem simples e, por vezes, até ingênuo, que gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções.


"A solução dos problemas humanos terá que contar com a literatura, a musica, a pintura, enfim com as artes.
 O homem necessita de beleza como necessita de pão e de liberdade. As artes existirão enquanto o homem existir sobre a face da terra. A literatura sera sempre uma arma do homem em sua caminhada pela terra, em sua busca de felicidade."

Jorge Amado
Luiz Gonzaga é um mestre da música. Foi ele quem abriu as portas da música nordestina para o centro-sul do país. Estilizou e recriou a riqueza musical nordestina e popularizou gêneros regionais, como toada, aboio, xote, chamego e xaxado. Na década de 1940, com o rádio como principal meio de difusão cultural do país, a música de Gonzaga virou um fenômeno em todo o Brasil. Sua obra é marcada pela inventividade, originalidade e qualidade do repertório. Asa branca, por exemplo, é ainda hoje cantada em todos os cantos do país, fazendo parte do imaginário popular. Esse choro regional foi cantado por Gonzaga e outros cantores de renome. O tema é a seca no Nordeste do Brasil. Não é novidade para ninguém que as sucessivas secas no Nordeste foram responsáveis por um forte movimento migratório dessa região para o Sudeste do país (mas não só para o Sudeste), a região que assumiu a “pole position” no processo industrial, ficando as demais estacionadas no “grid” de largada por falta de combustível.
A canção Asa Branca se insere nesse contexto e discorre sobre a migração forçada dessa ave e de um rapaz que deixa seu amor no Nordeste. Ele prometeu que, quando as chuvas esverdearem a região, ele voltaria para os olhos verdes da moça.
Dessa forma, Asa Branca, assim como outras do próprio Luiz e de outros músicos da região, abordam o tema da “Triste Partida”, uma verdadeira “Canção do Exílio” regional.
Falar sobre o drama das secas e suas consequências para os nordestinos, que se exilavam e se exilam ainda no Susdeste, já constitui um lugar-comum de tanto que o tema foi explorado.

Asa Branca 
Luiz Gonzaga

Quando "oiei" a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão

Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão

Quando o verde dos teus "óio"
Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração

Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
 Meu coração.



Asa Branca Toada de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Até hoje, o maior clássico da música nordestina em todos os tempos, com mais de 500 regravações no Brasil e no mundo afora. É também considerado o hino não oficial do Nordeste.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Visita à Instituição Escola Creche Nossa Senhora do Amparo

Hoje a turma fez uma visita à Escola Creche Nossa Senhora do Amparo, localizada no bairro Gravatá em Camaçari. Foi bastante interessante, nos divertimos com as crianças apesar de saber toda a situação existente e passamos uma alegria contagiente.
Pátio da escola, onde geralmente acontece as palestras educativas
Pintando os rostinhos das crianças
Berçario
Biblioteca